http://www.blogger.com/ Junta Médica M11: Hospitais inovam para salvar vidas

Hospitais inovam para salvar vidas



Prontuários Online

Ele é de borracha, mas respira, tosse e simula reações do corpo humano como se fosse de carne e osso. E, sim, ele está sendo operado por médicos de verdade! A pressão arterial, as batidas do coração, a intensidade da respiração... tudo é monitorado por aqui. E é com base nesses dados que os médicos aprimoram ou aprendem novas técnicas, operando bonecos que usam a tecnologia para simular comportamentos fisiológicos.

“Os médicos encaravam naturalmente você operar uma pessoa que tinha acabado de falecer, por exemplo, por que era a única maneira de se fazer isso. Então entubação, que é um procedimento difícil, que exige treinamento, muitas vezes você precisa colocar um tubo na traquéia da pessoa, numa situação de emergência se não ela morre. Você precisava ter algum treinamento prévio. Então muitas vezes quando um paciente falecia, um médico mais velho, um professor, aproveitava esse momento para ensinar como fazer entubação”, disse o Dr. Edison Paiva, coordenador dos cursos de urgência e emergência do instituto sírio libanês.

Um software é a alma do boneco. Por meio dele, é possível definir a pressão arterial, simular uma parada cardio-respiratória ou os efeitos que um medicamento causa ao paciente. Aqui, o profissional pode errar, e mais: discute sobre o procedimento após a operação de mentira. Os equipamentos são caros, e fabricados pela mesma empresa que faz os simuladores da NASA e da Boeing.

“Tem bonecos que simulam perfeitamente diversos procedimentos médicos importantes, de urgência, e que você pode repetir a exaustão, pode errar quantas vezes você quiser, que não vai ter nenhuma consequência e dá muita mais segurança na hora de fazer esse procedimento na vida real”, afirmou.

Já este outro hospital apostou na mobilidade para proporcionar maior conforto e agilidade para os médicos. Agora, todos eles têm acesso às informações de pacientes, resultados de exames, prescrições de medicamentos, além de poder contatar quem quer que seja por meio de SMS, e-mail e ligações internas.

“Os profissionais da área assistencial, os profissionais de branco, que a gente chama, eles estão sempre se movimentando e a idéia é que gastem a maior parte de seu tempo cuidando de seus pacientes, nos seus consultórios, indo visitar seus pacientes nos andares, então, a gente percebeu que o fato de ele ter que acessar informações, que eram bastante críticas, em terminas fixos, micros, isso era um limitante a mobilidade dessas pessoas”, acrescentou Sérgio Arai, diretor de TI do hospital israelita Albert Einstein

Um dos grandes questionamentos do Conselho Regional de Medicina com relação a esse tipo de aplicação tem a ver com a segurança. Dados de pacientes são confidenciais. E aí, como garantir que pessoas alheias ao processo não terão acesso ao prontuário?

“A aplicação não guarda nada no dispositivo móvel, então eu tenho uma ferramenta administrativa, ele tem um módulo administrativo, onde eu controlo toda a segurança do dispositivo. O acesso a informação é ligado ao PIN do aparelho, e qualquer informação que seja necessária ela vai requisitar no sistema central e é devolvido simplesmente para visualização no aplicativo móvel”, afirmou o diretor.


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